Acantose nigricans

A acantose nigricans é uma doença da pele, caracterizada por hiperqueratose (excesso de queratina) e hiperpigmentação (lesões de cor cinza e engrossadas, que dão um aspecto verrugoso ). É frequentemente associada à obesidade e endocrinopatias, como hipotireoidismo ou hipertireoidismo, acromegalia, doeça do ovário policístico, diabetes insulino-resistente, síndrome metabólica, e Síndrome de Cushing.

Embora possa ocorrer em qualquer local da superfície corpórea, a área mais atingida é a região posterior do pescoço, seguida pelas axilas, face lateral do pescoço, superfícies flexoras dos membros, região periumbilical, inframamária, mucosa oral ou mesmo, em casos raros, planta dos pés e palma das mãos.

As principais causas são as endocrinopatias: a obesidade é o distúrbio mais comum, frequentemente associado ao hiperinsulinismo, ao diabetes mellitus e à resistência à insulina.

Conhecem-se quatro tipos de acantose nigricans:

  • A síndrome de Miescher, que é uma forma benigna e hereditária;
  • A síndrome de Gougerot Carteaud, que é também uma forma benigna e possivelmente hereditária, mas que aparece em mulheres jovens;
  • A pseudo-acantose nigricans que é uma forma juvenil benigna que se associa a obesidade e alterações endocrinológicas.
  • A acantose maligna, manifestação paraneoplásica do adulto que se associa com frequência a um tumores do tubo digestivo e do fígado, bem como linfomas e melanoma.

Genética

Os seguintes genes estão associados a esta doença: INSR, PPAR-γ, AGPAT2, BSCL, LMNA, ALMSI, FGFR2 e FGFR3.[1]

Referências

  1. Torley D et al. (2002) Genes, growth factors and acanthosis nigricans. Br J Dermatol 147:1096–1101
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