Ansiães é uma freguesia portuguesa do município de Amarante, com 27,19 km² de área[1] e 516 habitantes (censo de 2021)[2]. A sua densidade populacional é 19 hab./km².
Património
Pousada de São Gonçalo ou Pousada do Marão
Casa da Cal em Ansiães pertence a família Teixeira Ribeiro da Cunha há cerca de dez séculos[3]
Demografia
A população registada nos censos foi:[2]
População da freguesia de Ansiães[4]
Ano
Pop.
±%
1864
778
—
1878
831
+6.8%
1890
790
−4.9%
1900
831
+5.2%
1911
837
+0.7%
1920
774
−7.5%
1930
836
+8.0%
1940
901
+7.8%
1950
1 074
+19.2%
1960
1 084
+0.9%
1970
755
−30.4%
1981
918
+21.6%
1991
888
−3.3%
2001
815
−8.2%
2011
623
−23.6%
2021
516
−17.2%
Distribuição da População por Grupos Etários[5]
Ano
0-14 Anos
15-24 Anos
25-64 Anos
> 65 Anos
2001
122
148
365
180
2011
63
52
340
168
2021
33
41
249
193
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Referências
↑«Carta Administrativa Oficial de Portugal CAOP 2013». descarrega ficheiro zip/Excel. IGP Instituto Geográfico Português. Consultado em 10 de dezembro de 2013. Arquivado do original em 9 de dezembro de 2013
↑ abInstituto Nacional de Estatística (23 de novembro de 2022). «Censos 2021 - resultados definitivos»
↑Teixeira é o sobrenome de família portuguesa e galega da Casa da Cal sita em Ansiães - Amarante. Tem raízes toponímicas. Segundo alguns genealogistas poderá derivar da palavra teixo, nome este de uma árvore gimnospérmica da família das Taxaceae. Começou a ser usado como sobrenome da família durante o século XII pelo Senhor de Teixeira e Gestaçô, D. Hermígio Mendes de Teixeira, personagem da história de Portugal contemporânea do rei D. Sancho I de Portugal. D. Hermígio Mendes de Teixeira foi casado com D. Maria Pais, filha de D. Paio de Novais. Deste casamento houve descendência que continuou o apelido até à atualidade. No século XVIII foi criado por D. João VI, rei de Portugal e pai de D. Pedro I do Brasil, por meio de uma Carta Régia de 16 de março de 1818, o título de Barões de Teixeira, a favor do grande comerciante e capitalista português Henrique Teixeira de Sampaio, 1.º Senhor de Sampaio, 1.º Conde da Póvoa, e então Primeiro Barão de Teixeira. O sobrenome Teixeira juntou-se ao da familia Cunha através de casamento. O sobrenome Cunha é mais antigo que o Reino de Portugal, ele teria surgido entre os séculos XII e XIII nos reinos de Leão e Castela, na região que depois se tornaria Portugal e coleciona várias possíveis origens para o apelido. Os antepassados da família Cunha teriam vindo da Gasconha, uma região no sudoeste da França, e viria de Gasconha o nome Cunha. Um cavaleiro gascão chamado D. Guterres acompanhou o conde D. Henrique da Borgonha para ajudar o rei Afonso VI de Leão a conquistar o Reino da Galiza. D. Guterres foi o pai de D. Paio Guterres da Cunha, do qual decorrem outras origens para o apelido Cunha. Teria D. Paio Guterres da Cunha, juntamente com o primeiro rei português D. Afonso Henriques, participado da tomada de Lisboa em 1147, e usando cunhas de ferro ele conseguiu quebrar a porta da cidade, outros dizem que ele conseguiu romper a porta que estava segura com cunhas de ferro, e ainda outra versão diz que D. Paio Guterres da Cunha usou cunhas para manter a bandeira do rei português de pé sobre uma das torres conquistadas, a bandeira já quase estava caindo por causa do vento, foi quando D. Paio enfrentou uma chuva de flechas para manter o estandarte erguido, nesse momento que o rei gritou "A cunha, a cunha!", dai viria o apelido. O atual proprietário D. José Nelson da Cunha e Costa é descendente da família Teixeira Ribeiro da Cunha.
↑Instituto Nacional de Estatística (Recenseamentos Gerais da População) - https://www.ine.pt/xportal/xmain?xpid=INE&xpgid=ine_publicacoes
↑INE. «Censos 2011». Consultado em 11 de dezembro de 2022
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