Igreja da Misericórdia de Silves
Igreja da Misericórdia de Silves | |
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Vista do edifício a partir da Rua da Sé, em 2018. | |
Informações gerais | |
Nomes alternativos | Igreja da Santa Casa da Misericórdia de Silves |
Tipo | Igreja |
Estilo dominante | Maneirismo e Manuelino |
Construção | Século XVI |
Religião | Igreja Católica Romana |
Diocese | Diocese do Algarve |
Património Nacional | |
Classificação | Imóvel de Interesse Público |
DGPC | 74927 |
SIPA | 2852 |
Geografia | |
País | Portugal |
Localidade | Silves |
Coordenadas | Coordenadas: 37° 11' 24.2" N 8° 26' 20.4" O |
Localização do edifício em mapa dinâmico |
A Igreja da Misericórdia de Silves, também conhecida como Igreja de Santa Casa da Misericórdia de Silves, é um monumento religioso na cidade de Silves, na região do Algarve, em Portugal. A igreja é principalmente conhecida pelo portal lateral manuelino e pelo imponente retábulo seiscentista, com talha dourada e um conjunto de nove pinturas.[1] Foi classificada como Imóvel de Interesse Público pelo Decreto n.º 44075, de 5 de Dezembro de 1961.[2]
Descrição
Localização, importância e conservação
A Igreja da Misericórdia está situada num dos pontos focais no centro de Silves, quase no cume do declive mais acentuado na cidade, e em frente à Sé.[3] A sua localização dominante, em conjunto com o portal manuelino, fazem com que seja considerado um dos principais monumentos em Silves.[3]
O monumento foi classificado como Imóvel de Interesse Público, fazendo ainda parte das zonas protegidas do Castelo, da Sé e da Cisterna Islâmica da Rua do Castelo.[3]
Exterior
O principal material utilizado na construção da igreja foi o Grés de Silves.[4] As fachadas do edifício são muito sóbrias, com cunhais em cantaria, tendo a principal apenas uma abertura, correspondendo ao portal de entrada.[1] A fachada lateral direita também possui um portal, além de aberturas em capialço para iluminação.[1]
O pórtico principal foi considerado pelo investigador Vítor Serrão como Maneirista.[5] A abertura do portal é rematada por um arco de volta perfeita, suportada por pilastras,[1] sendo o conjunto flanqueado por duas meias-colunas[5] no estilo toscano,[1] sobre plintos almofadados, e que suportam o entablamento e o frontão, de forma triangular.[5] Por seu turno, o portal lateral é um exemplo da arte manuelina, tendo o historiador Manuel Ramos avançado a teoria que foi instalado durante a década de 1520, sendo parte da corrente naturalista que terá estado em voga durante aquele período na região do Barlavento algarvio.[5] O portal, executado em calcário e elevado em relação ao nível da rua,[5] é rematado por duas arquivoltas com uma decoração muito elaborada, apresentando vários elementos comuns ao estilo manuelino.[3] O arco, de traço contracurvado[3] e de múltiplos centros, é encimado por um cogulho ou pinha, com o texto Casa da Misericórdia.[5] As ombreiras e a verga estão decorados com intricadas esculturas de troncos nodosos e folhagem, enquanto que junto do local onde estavam os pendentes, já desaparecidos, estão esculpidas duas máscaras, de cujas bocas saem espessas hastes vegetais.[5] O conjunto é ladeado por colunelos, cujos capitéis estão ornados com pequenas cabeças de linhas exóticas, emolduradas por cordas.[5] As bases apresentam uma forma polifacetada, outro elemento típico do manuelino.[3] Este portal é muito semelhante ao portal lateral Sul da Igreja Paroquial de Alvor.[6]
Adossada à fachada posterior da Igreja está a Casa do Despacho, de dois pisos,[1] onde eram feitas as reuniões entre o provedor e irmãos da comunidade.[5] A fachada para a rua está aberta por uma porta e janelas de perfil rectilíneo, sendo encimada por uma sineira com arco de volta perfeita.[1] Ao lado da igreja situa-se o antigo edifício do hospital, ao qual comunicaria por uma porta.[5]
Interior
A igreja está disposta de acordo com a doutrina maneirista, com uma planta longitudinal simples, composta por uma só nave e presbitério.[1] O interior é coberto por uma abóbada de berço, dividida por arcos torais.[1] Está organizado de acordo com a tradição dos templos das misericórdias em Portugal, com uma tribuna do lado direito para os mesários, e o presbitério muito elevado em relação ao corpo da igreja.[5] A abóbada está assente sobre uma cornija, e possui cinco nervuras paralelas, que nascem de mísulas decoradas de forma individual.[5] No lado esquerdo do presbitério encontra-se uma porta que provavelmente dava acesso ao hospital.[5]
Um dos elementos mais conhecidos na igreja é o retábulo epimaneirista, instalado no século XVII.[5] Consiste num conjunto em madeira, sendo as colunas em castanho e os painéis em castanho, tendo sido organizado de forma a simular uma janela serliana.[5] Destaca-se pelas suas grandes dimensões, atingindo a altura da cobertura,[4] e pela riqueza da sua decoração, com talha dourada e pinturas,[5] incluindo esculturas florais e sanefas de feição Roccaile (en).[7] O frontal do retábulo foi pintado de forma a simular um tecido nobre, com temas vegetalistas.[5] As pinturas murais que enquadram o retábulo são do período setecentista, e retratam motivos brutescos, lambrequins, sanefas e enrolamentos em folha de acanto.[5] As molduras entalhadas estão decoradas com pinturas de cartelas rococó.[5] No retábulo foram colocadas nove pinturas, com uma central de grandes dimensões, com cerca de 2,5 m de largura por 4 m de altura, representando o tema da Visitação da Virgem, enquanto que as outras oito, mais pequenas, estão organizadas em redor da central, e retratam o passo do Calvário[5] e as sete obras de misericórdia.[8] Os quadros do lado do Evangelho ostentam as obras correspondentes às necessidades humanas básicas: dar de comer aos famintos,dar de beber a quem tem sede e cobrir os nus, enquanto que do lado da Epístola estãs as obras de segunda ordem: enterrar os mortos, remir os cativos e dar pousada a peregrinos.[1] A sétima obra visitar os enfermos, e está no topo e no centro, entre a tela do Calvário e o grande quadro central da Visitação.[1]
A moldura da obra central está decorada com pinturas de fruteiros e pendentes, e termina num arco,[5] coroado pelo brasão de armas do rei D. João V.[7] As pinturas circulares foram executadas por um artista desconhecido na década de 1630, tendo sido, de acordo com Vítor Serrão, baseadas no conjunto de estampas Juízo Final e as Seis Obras de Misericórdia, editadas em 1552 na cidade de Leiden por Dirck Volkertsz Coornhert (en), um autor do movimento Humanista, que ficou conhecido pelas suas contribuições para o maneirismo nórdico e a arte europeia quinhentista.[5] Com efeito, podem ser encontradas várias semelhanças entre as pinturas da Igreja da Misericórdia e as obras originais, principalmente as telas Vestir os Nus, o Enterrar os Mortos, o Visitar os Enfermos ou o Resgatar os Cativos, embora tenham sido feitas algumas alterações significativas, como a introdução de roupa nas figuras que originalmente apareciam nuas.[5] Vítor Serrão realçou a aparente contradição das pinturas para um templo católico terem sido adaptadas a partir das obras de um autor ligado ao movimento reformista, principalmente no século XVII, quando a religião romana ainda tinha uma grande importância em Portugal.[5] Porém, este não foi caso único no Algarve, uma vez que tanto as pinturas como as estampas originais terão servido de inspiração ao artista tavirense João Rodrigues Andino, quando este pintou o retábulo da Igreja da Misericórdia de Faro, por volta de 1677.[5] Algumas destas pinturas estão situadas em painéis laterais, ladeados por colunas estriadas com capitéis jónicos, enquanto que a tela correspondente ao calvário situa-se junto da cimalha.[5] Vítor Serrão classificou a qualidade artística das tábuas e telas como de qualidade secundária, sendo mais relevantes pelos temas tratados, onde se revelam os interesses e receios da sociedade algarvia da época, durante os períodos de grande agitação religiosa e social da União Ibérica e Contrarreforma.[5]
O espólio da Santa Casa da Misericórdia inclui oito bandeiras processionais, com dezasseis telas de autor desconhecido, sendo de principal interesse as de Nossa Senhora da Misericórdia, no anverso, e de Nossa Senhora da Piedade, no reverso, correspondendo à antiga bandeira real seiscentista.[5] Uma outra tela é uma bandeira real mais moderna, enquanto que as remanescentes constituíam um conjunto de cenas da paixão, executadas nos finais do século XVII, e baseadas em gravuras de Hieronymus Wierix (en) e Anton Wierix, reunidas numa obra editada na cidade de Antuérpia, em 1593.[5] As figuras dos anjos foram inspiradas em várias estampas francesas sobre o tema das Arma Christi, elaboradas nos princípios do século XVII por Élie Dubois.[5] Destaca-se igualmente a pia de água benta, com elementos decorativos no estilo manuelino.[1]
História
A confraria da Santa Casa da Misericórdia de Silves terá sido instituída em 1498 ou 1499, uma vez que Silves era uma sede de bispado e em 1491 fazia parte do património da Casa da Rainha D. Leonor, tendo o rei D. João II cedido o edifício da alfândega para ser transformado no hospital e na igreja do Espírito Santo, que normalmente constituíam as origens das misericórdias.[5] O Hospital do Espírito Santo foi fundado em 1491, pelos habitantes de Silves.[1] A Igreja foi provavelmente construída em inícios do século XVI,[3] podendo ser uma das mais antigas associadas a uma misericórdia, em território nacional.[4] Em 1529 a confraria ainda não possuía uma igreja própria, tendo apenas direito a uma capela na Sé, que era utilizada como local de reunião dos irmãos.[5] Por um alvará de 5 de Junho de 1574, emitido pelo rei D. Sebastião, o hospital passou para a alçada da confraria, tendo esta medida sido tomada devido aos fracos recursos da instituição, que não a permitiam desempenhar devidamente a sua função como misericórdia.[5] Ao tomar conta do hospital, passou a ter acesso aos seus vários bens, além das ofertas e heranças que lhe eram feitas pelos habitantes.[5] O retábulo foi alvo de diversas intervenções a partir do século XVIII, como se pode comprovar pela miscelânea de elementos de diversos períodos.[7] A igreja foi profundamente modificada na segunda metade do século XVI, como pode ser testemunhado pela sua estrutura típica do período tardo-quinhentista, tendo a sua feição manuelina original sido quase totalmente substituída pelo maneirismo.[3] O único elemento sobrevivente da antiga estrutura manuelina é o portal na fachada nascente do edifício.[3]
As pinturas circulares do retábulo foram executadas na década de 1630, enquanto que a tela central foi instalada entre 1727 e 1728, de acordo com os cadernos de despesas da Santa Casa da Misericórdia,[7] que indicam que tinham sido gastos 55.200 Réis em obras no retábulo.[7] Para a introdução da pintura foram necessárias alterações profundas no retábulo, com a relocalização das pinturas já existentes para o remate e a cimalha.[5] Após o Terramoto de 1755 foram feitas obras na igreja, incluindo a construção de uma nova casa do despacho, que provavelmente terá sido destruída pelo sismo.[1] Em 1785 foram feitas obras no telhado, e no ano seguinte continuaram os trabalhos no telhado, e a tribuna foi alvo de uma intervenção.[1] Alguns dos elementos decorativos, incluindo as pinturas murais, terão sido introduzidas entre 1786 e 1788,[5] tendo neste último ano sido instalado um armário que servia para guardar as capas dos membros da irmandade.[1] Em 1819 foram feitas obras na Casa do Despacho.[1] Na sequência da vitória do governo liberal, a igreja passou a ser utilizada para as assembleias eleitorais, por exemplo para a Junta de Paróquia, a Câmara Municipal e as Cortes,[5] tendo ainda tenham sido feitas algumas intervenções no retábulo durante a segunda metade do século, com a elaboração das pinturas murais.[1] Em 1891 foi instalada uma banqueta no retábulo-mor, que servia para colocar dois tocheiros em chumbo.[1]
Com a introdução do governo republicano, no século XX, as Misericórdias deixaram de ter funções religiosas, incluindo a de Silves, que em 14 de Fevereiro de 1912 ofereceu a sua igreja ao Círculo Escolar local, de forma a ser reutilizada como uma escola primária, mas esta intervenção não chegou a ser feita devido a problemas financeiros.[5] Em 1958 a igreja estava a ser utilizada como arrecadação, tendo um artigo publicado no jornal católico Novidades de 4 de Maio desse ano, provavelmente escrito pelo historiador silvense Garcia Domingues, criticado duramente o estado de ruina e abandono da Misericórdia.[5] Esta denúncia suscitou o interesse do Ministério das Obras Públicas e da Direcção-Geral dos Edifícios e Monumentos Nacionais, levando à abertura do processo para a classificação da igreja.[5] Em 1946 iniciaram-se grandes obras de restauro na igreja, que incluíram o apeamento do coro e a renovação do piso, modificando a sua aparência em geral.[3] Foi classificada como Imóvel de Interesse Público pelo Decreto n.º 44075, de 5 de Dezembro de 1961, em conjunto com a Ermida de Nossa Senhora dos Mártires, igualmente situada na cidade de Silves.[2] Paralelamente foram feitas profundas obras no edifício, embora só nos finais da centúria é que se concluiu o restauro das pinturas do retábulo e das bandeiras processionais.[5] Em 1969, o edifício foi danificado por um sismo.[1] No ano de 2000, a igreja passou a estar aberta ao público, no âmbito de um acordo de colaboração entre a Santa Casa da Misericórdia e a Câmara Municipal de Silves.[5] Em 2003, foi alvo de trabalhos de restauro.[1]
O edifício foi posteriormente adaptado para uma galeria de arte, sendo utilizado regularmente por exposições de artes plásticas.[8] Por exemplo, entre 2017 e 2018 acolheu uma exposição de fotografia, onde foram expostas as obras premiadas num concurso realizado no âmbito das Jornadas Europeias do Património,[9] e em Setembro de 2020 albergou a exposição de fotografia Silves da Serra ao Mar, de André Boto, como parte das comemorações do Dia do Município em Silves.[10] A Igreja também acolhe outros tipos de eventos, como peças de teatro, exposições históricas e concertos. Por exemplo, em Dezembro de 2015 foi o palco da peça O Marinheiro, organizado pelo Grupo de Teatro Penedo Grande,[11] em 2016 recebeu a exposição A Identidade do Algarve: forais, alvarás e cartas régias,[12] e em Janeiro de 2017 albergou o concerto de música de câmara Trompas e Cordas, promovido pela Orquestra Clássica do Sul.[13]
O retábulo foi alvo de várias intervenções de restauro, incluindo uma no século XXI pela Técnica em Conservação e Restauro Florbela Moreira.[4]
Ver também
- Lista de património edificado em Silves
- História de Silves
- Castelo de Silves
- Cruz de Portugal
- Ermida de Nossa Senhora dos Mártires
- Pelourinho de Silves
- Sé Catedral de Silves
- Igreja da Santa Casa da Misericórdia de Alvor
- Igreja da Misericórdia de Faro
- Igreja da Santa Casa da Misericórdia de Alcantarilha
- Igreja da Misericórdia de Alcoutim
- Igreja da Misericórdia de Monchique
- Igreja da Misericórdia de Tavira
Referências
- ↑ a b c d e f g h i j k l m n o p q r s t u NETO, João; NOÉ, Paula Noé; GORDALINA, Rosário (2002) [1991]. «Igreja da Santa Casa da Misericórdia de Silves». Sistema de Informação para o Património Arquitectónico. Direcção Geral do Património Cultural. Consultado em 21 de Abril de 2021
- ↑ a b PORTUGAL. Decreto n.º 44075, de 5 de Dezembro de 1961. Ministério da Educação Nacional - Direcção-Geral do Ensino Superior e das Belas-Artes. Publicado no Diário do Governo n.º 218, Série I, de 5 de Dezembro de 1961.
- ↑ a b c d e f g h i j «Igreja da Misericórdia». Património Cultural. Direcção Geral do Património Cultural. Consultado em 18 de Abril de 2021
- ↑ a b c d BURTON, Tracy (Março de 2021). «Restoration Drama» (PDF). Tomorrow Algarve (em inglês). Lagos. p. 14. Consultado em 16 de Abril de 2021
- ↑ a b c d e f g h i j k l m n o p q r s t u v w x y z aa ab ac ad ae af ag ah ai aj ak al am an ao ap «A Igreja da Misericórdia de Silves». Câmara Municipal de Silves. Consultado em 16 de Abril de 2021
- ↑ «Pórticos principal e lateral da igreja matriz de Alvor». Património Cultural. Direcção Geral do Património Cultural. Consultado em 23 de Abril de 2021
- ↑ a b c d e «Igreja da Misericórdia de Silves». Visit Portugal. Turismo de Portugal. Consultado em 16 de Abril de 2021
- ↑ a b «Igreja da Misericórdia de Silves». Visit Algarve. Visit Algarve. Consultado em 16 de Abril de 2021
- ↑ LEMOS, Pedro (19 de Setembro de 2017). «Jornadas Europeias do Património "enchem" Algarve e Baixo Alentejo de cultura». Sul Informação. Consultado em 17 de Abril de 2021
- ↑ «Entre 2 e 4 de setembro, Silves comemora o Dia do Município». Algarve Primeiro. 27 de Agosto de 2020. Consultado em 17 de Abril de 2021
- ↑ «Integrando a Teia – V Bienal de Poesia de Ssilves Igreja da Misericórdia de Silves acolhe peça de teatro "O Marinheiro"». Câmara Municipal de Silves. 5 de Dezembro de 2015. Consultado em 19 de Abril de 2021
- ↑ «Igreja da Misericórdia acolhe exposição "A Identidade do Algarve: forais, alvarás e cartas régias"». Câmara Municipal de Silves. 8 de Agosto de 2016. Consultado em 19 de Abril de 2021
- ↑ «Orquestra Clássica do Sul apresenta-se na Igreja da Misericórdia». Câmara Municipal de Silves. 4 de Janeiro de 2017. Consultado em 19 de Abril de 2021
Leitura recomendada
- DOMINGUES, J. D. Garcia (2002). Silves: Guia turístico da cidade e do concelho 2.ª ed. Silves: Câmara Municipal de Silves. 137 páginas
- GOMES, Rogélio Mena (2009). A estrutura urbana da cidade de Silves. Lisboa: Casa do Algarve. 20 páginas. ISBN 978-989-96133-0-0
- LAMEIRA, Francisco (2009). Retábulos das Misericórdias Portuguesas. Faro e Lisboa: Departamento de História, Arqueologia e Património da Universidade do Algarve e União das Misericórdias Portuguesas. 172 páginas. ISBN 978-989-95616-5-6
- PINTO, Maria Helena Mendes; PINTO, Victor Mendes (1968). As Misericórdias do Algarve. Lisboa: Ministério da Saúde e Assistência, Direcção Geral de Assistência. 392 páginas A referência emprega parâmetros obsoletos
|coautor=
(ajuda) - ROSA, José António Pinheiro e (1990). Tesouros artísticos do Algarve. Faro: [s.n.]
Ligações externas
- Igreja da Misericórdia na base de dados Ulysses da Direção-Geral do Património Cultural
- Igreja da Santa Casa da Misericórdia de Silves na base de dados SIPA da Direção-Geral do Património Cultural
- «Página sobre a Igreja da Misericórdia de Silves, no portal All About Portugal»
- «Página sobre a Igreja da Misericórdia de Silves, no portal Lifecooler»
- «Página sobre a Igreja da Misericórdia de Silves, no portal E-Cultura»
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