MegaVision

 Nota: Este artigo é sobre um console de vídeo game. Para a rede de televisão chilena, veja Megavisión.
Videogame MegaVision

MegaVision, ás vezes chamado de Mega/Master, foi um console de 16-bits fabricado pela empresa paulista Dynacom, na década de 1990, trata-se de um clone de Mega Drive, porém mais potente e mais versátil que o console japonês, pois lia jogos também de Master System, além de ter uma chave para ler jogos japoneses e estadunidenses. Por ter um preço mais baixo, tornou-se imbatível.

História

Em 1994, a Dynacom anuncia na revista SuperGamePower[1] seu até então mais recente console a fim de competir com o Mega Drive que estava ganhando cada vez mais espaço no Brasil. Porém o MegaVision foi um console superior em diversos aspectos, pois além de ser mais potente, era mais barato.

O nome alternativo, Mega/Master, foi dado informalmente pelo console ter capacidade de executar jogos tanto do Mega Drive quanto do Master System.

Problemas Judiciais

Houve uma grande confusão com a exposição onde haveria a demonstração do console pois a Tectoy havia iniciado um processo judicial contra a Dynacom, já que era a única empresa com autorização da Sega para representá-la no país. A exposição do MegaVision foi cancelada e a venda proibida. A Dynacom, após passar por batalhas judiciais, conseguiu permissão para vender os consoles, porém, com as diversas brigas entre as duas empresas que se prolongavam cada vez mais, a Dynacom decide desistir e remove o seu vídeo game das prateleiras.[2] Por conta disso, este é considerado um console raro.

Características

O console pode executar cartuchos estadunidenses e japoneses. Ele é compatível com Sega CD, Sega 32X e com o adaptador nativo para Master System.

Ao ser comprado, ele era acompanhado por Master Vision Adapter da Dynacom, fone de ouvido estéreo e 2 controles de 6 botões. Além dos cabos de fonte bivolt e AV.

Na época, o MegaVision possuía um hardware considerado melhor que os outros consoles nacionais do tipo, com qualidade superior ao Mega Drive 3.

Referências

  1. «Super Game Power 1994» (PDF). Nova Cultural. Super Game Power. 1: 90. Consultado em 4 de março de 2016 
  2. «A Entrevista com Gabriel Almog». Consultado em 4 de março de 2016 
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