Pavane pour une Infante Défunte

"Pavane pour une infante défunte"
("Pavana para uma infanta defunta")
Pavane pour une Infante Défunte
Capa da 1ª edição
Composição Maurice Ravel
Época de composição Impressionismo
Estreia 5 de abril de 1902, Salle Pleyel
Dedicatória à Madame la Princesse E. de Polignac (Winnaretta Singer)
Tonalidade Sol Maior
Catalogação M.19
Instrumental Piano (mais tarde orquestrada)
Andamentos 1 (Lent, 72 compassos)

Pavane pour une Infante Défunte (Pavana para uma infanta defunta ) é uma obra musical do compositor erudito francês Maurice Ravel. É classificada como pertencente ao movimento musical impressionista. Devido às suas raízes bascas, Ravel tinha uma predileção especial pela música espanhola. A pavana era tradicional dança em movimentos lentos que gozou de grande popularidade entre os séculos XVI e XVII. Ele ainda utilizaria o tema em outras obras suas, tais como Ma Mère l'Oye, Rapsodie Espagnole e Bolero.

Descrição

A peça foi escrita em 1899 para piano, composta durante os estudos do compositor no Conservatório de Paris quando tinha apenas 24 anos em 1899 e orquestrada em 1910. É baseada em uma ideia apresentada por seu professor Gabriel Fauré em 1887, tendo como inspiração um quadro do pintor espanhol Velásquez. Foi dedicada à princesa Winnaretta Singer, filha de Isaac Singer, milionário criador das máquinas de costura e em cujo salão Ravel costumava tocar. A peça tem uma duração de aproximadamente seis minutos.

Segundo o autor, a peça não evoca nenhum momento histórico, mas somente a dança de uma jovem princesa na corte espanhola. O título não tem nada a ver com morte ou lamento, tendo sido escolhido por aliteração. Ravel gostou da som da combinação de "infante défunte" e por isso a adotou no nome da obra.

Como peça para piano, a estreia se deu em 5 de abril de 1902, na sala Pleyel, durante um concerto da Société Nationale, sendo executada por Ricardo Viñes, pianista espanhol e grande amigo de Ravel. Na ocasião, foi bem recebida pelo público, mas com muita restrição pelos críticos e músicos profissionais. Como peça orquestral, a estreia aconteceu nos Concertos Hasselmans, no dia 25 de dezembro de 1911, sob a condução de Alfredo Casella.

Referências

  • v
  • d
  • e
Maurice Ravel
  • Lista de composições
Obras encenadas
Orquestrais
Concertantes
  • Concerto para Piano para a mão esquerda em Ré Maior
  • Concerto para Piano em Sol Maior
  • Tzigane
Música de Câmara
  • Introdução e Allegro para Harpa, Flauta, Clarinete e Quarteto de Cordas
  • Trio para Piano em Lá Menor
  • Sonata para Violino e Violoncelo
  • Sonata para Violino n.º 1
  • Sonata para Violino n.º 2
  • Quarteto para Cordas em Fá
  • Tzigane
Piano solo
Vocais
  • Chansons madécasses
  • Two Hebrew Songs
  • Don Quichotte à Dulcinée
  • Histoires naturelles
  • Trois poèmes de Mallarmé
  • Trois Chansons
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