Série 0050 da CP
Série 0050 | |
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Automotora da Série 0050, nos primeiros tempos em Portugal. | |
Descrição | |
Propulsão | Diesel-hidráulica |
Fabricante | Nydqvist & Holm AB (NOHAB) |
Ano de fabricação | 1947-1948 |
Locomotivas fabricadas | 5 |
Características | |
Bitola | Bitola ibérica 1 668 mm (5,47 ft) |
Tipo de transmissão | Transmissão hidráulica |
Performance | |
Velocidade máxima | 80 Km/h |
Operação | |
Ferrovias Originais | Companhia dos Caminhos de Ferro Portugueses |
Ferrovias que operou | Caminhos de Ferro Portugueses |
Apelidos | Nohab Curta |
Ano da entrada em serviço | 1948 |
Ano da saída do serviço | 1990 |
Situação | Demolidas |
A Série 0050 (Série 0051 - 0056, igualmente numeradas de M51 - M56), conhecida como Nohabs curtas, foi um tipo de automotora, que esteve ao serviço da Companhia dos Caminhos de Ferro Portugueses e da sua sucessora, a empresa Caminhos de Ferro Portugueses.
História
Na segunda metade da década de 1940, a Companhia dos Caminhos de Ferro Portugueses iniciou um vasto programa para a renovação da sua frota, através da aquisição de locomotivas e automotoras a gasóleo, e carruagens.[1] Parte do novo material foi encomendado à empresa sueca Nydqvist & Holm AB, que construiu três tipos de automotoras entre 1947 e 1948: quinze automotoras compridas de via larga, cinco automotoras curtas de via larga, e três automotoras curtas para linhas de bitola métrica.[2] Também foram produzidos onze reboques que podiam ser atrelados a ambos os tipos de automotoras de via larga.[2] Todo o material circulante foi recebido em 1948.[1]
A entrada em circulação das novas automotoras veio melhorar consideravelmente os serviços ferroviários de passageiros em Portugal, ajudando a combater a crescente concorrência do transporte rodoviário.[3]
As automotoras de caixa curta foram retiradas do serviço em 1990.[2]
Descrição
Esta série era composta por cinco automotoras a gasóleo de via larga, compostas por uma caixa curta sobre dois eixos.[2] Possuiam motores Scania-Vabis, e transmissão hidráulica.[2] Foram destinadas ao transporte de passageiros, possuindo originalmente lugares de primeira e terceira classes.[2]
Características técnicas
Informações diversas
Ano de entrada ao serviço: 1948
Tipo de transmissão: Hidráulica[2]
Natureza do serviço: Regional
Bitola de via: 1668 mm[2]
Construtores/fabricantes
Partes mecânicas: Nydqvist & Holm AB (NOHAB)[2]
Motores de tracção: Scania-Vabis[2]
Transmissão: AB Atlas Diesel
Equipamento de aquecimento eléctrico: NOHAB
Sistema de homem morto: NOHAB
Características gerais
Diâmetro da rodas (novas): 700 mm
Número de cabinas de condução: 2
Freio pneumático: Ar comprimido
Características de funcionamento
Velocidade máxima: 80 km/h
Esforço de tracção:
- No arranque: 3 440 kg
- Esforço de tracção à velocidade máxima: 740 kg
Motor diesel de tracção
Quantidade: 1
Número de tempos: 4
Diâmetro e curso: 155 x 136 mm
Potência nominal (U. I. C.): 150 Cv
Velocidade nominal: 1500 rpm
Potência de utilização: 150 CV
Transmissão de movimento
Características essenciais: 2 escalões de marcha, 1 hidráulico e outro mecânico
Ver também
Referências
- ↑ a b «Direcção-Geral de Caminhos de Ferro» (PDF). Gazeta dos Caminhos de Ferro. Ano 63 (1503). 1 de Agosto de 1950. p. 215. Consultado em 4 de Janeiro de 2018
- ↑ a b c d e f g h i j MARTINS et al, 1996:95-99
- ↑ GALO, Jaime (1 de Janeiro de 1949). «Balanço ferroviário de 1948» (PDF). Gazeta dos Caminhos de Ferro. Ano 60 (1465). Lisboa. p. 6–8. Consultado em 4 de Janeiro de 2018 – via Hemeroteca Municipal de Lisboa
Bibliografia
- MARTINS, João; BRION, Madalena; SOUSA, Miguel; et al. (1996). O Caminho de Ferro Revisitado. O Caminho de Ferro em Portugal de 1856 a 1996. Lisboa: Caminhos de Ferro Portugueses. 446 páginas
Ligações externas
- «Fotografia da automotora 0052, no sítio electrónico Flickr»
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Tipologia ↓ | diesel / gasolina / gasogénio | vapor: carvão / óleo | elétrica: IP: 25 kV / 50 kHz ou (*) 1500 V; outras redes q.v. | ← Tracção | ||||||||
Estado → | em serviço | fora de serviço (ou uso ocasional) | em serviço | Bitola ↓ | ||||||||
Rede IP (Notas: A itálico, séries com uso partilhado entre a C.P. e outras empresas, simult. ou não; a itálico sublinhado, séries usadas exclusivamente por outra empresa.) | ||||||||||||
automotoras | “592” | remodelados | M1 0050 0100 0500 0750 0600 0650 | 1001 Z1 | 2000 2050 2080 ABm1-18→ | remodelados | 2300 2400 3400 3500 4000 | 1668 mm (ibérica) | ||||
VIP⎱ 0350⎰ 0450← | ←0300 ←0400 | 2100⎫ 2150⎬ 2200⎭ ⎰*3100→ ⎱*3200→ | →2240 →3150* →3250* | |||||||||
9630 | 9500← | ←9700─╮ 9400←╯ | ME1 ME21 9050 9100 9300 9600 | (Vale do Lima) | (não existe atualmente tração elétrica na rede ferroviária métrica da IP) | 1000 mm (métrica) | ||||||
locomotivas | 9000 9020 Lydya |
| ||||||||||
1200 1400 1500 1520 1900 1930 6000 | 1300 1320 1550 1800 1960 |
| 2500 2550 3300* | 2600 2620 4700 5600 | 1668 mm (ibérica) | |||||||
locotratoras | 1150 | 1000 1020 1050 1100 | 005 | |||||||||
Redes locais (excl. sistemas de frota fixa específica, como funiculares e teleféricos) | ||||||||||||
bondes |
| STCP200 STCP270 STCP280 | 1435 mm (padrão) | |||||||||
automotoras | ML7 ML79 | ML90 ML95 ML97 ML99 ML200 | ||||||||||
LRVs, articulados | MP000 MP100 MP200 C000 | |||||||||||
CCFL501 CCFL601 | 900 mm | |||||||||||
bondes | TUB1 |
| CCFL001 CCFL003 CCFL005 CCFL541 CCFL701 CCFL737 | |||||||||
(PdV-VdC) | (CCFTNA) (CFPLER) | SMTUC01 SMTUC03 SMTUC16 | (CSA) | 1000 mm (métrica) | ||||||||
locomotivas | CSA 23074 | (Pomarão) | ||||||||||
(Transpraia) (P.d’El-Rei) | (Mira) (CFPL) | 600 mm | ||||||||||
(JAPH) N0(JAPPD) | 2140 mm | |||||||||||
Estado → | em serviço | fora de serviço | em serviço | Bitola ↑ | ||||||||
Tipologia ↑ | diesel / gasolina / gasogénio | vapor: carvão / óleo | elétrica | ← Tracção | ||||||||
Ver também: Linhas • Serviços • Empresas • Multimédia • Acidentes |
- Portal de Portugal
- Portal ferroviário
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